Tema: Fatos que antecederam a Independência do Brasil
Pilotões:
1º – A vinda da Família Real
Salto cultural, impulso às artes, etc.
2º Conjuração Mineira
Tiradentes - “Liberdade ainda que tardia”
3ª Conjuração Baiana
Luiz Gonzaga das Virgens e Veiga.
“ Está para chegar o tempo feliz da nossa liberdade. O tempo em que todos seremos irmãos. O tempo em que todos seremos iguais”.
4º O dia do “fico”
D. Pedro I
“Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto, diga ao povo que fico”.
5º José Bonifácio
Representante do Partido Brasileiro
6º Sete de Setembro de 1922
“Independência ou Morte”
A Escola de Ensino Médio José Francisco de Moura apresenta como tema “ Fatos que antecederam a Independência do Brasil”.
Antes de comemorarmos com este ato cívico, a Independência do Brasil, queremos mostrar a todos os fatos que fizeram do Brasil um país independente, afinal, desde 1500, quando nossas terras foram tomadas pelos portugueses e em 1934 colonizadas através do sistema de Capitanias Hereditárias,nos tornamos dependentes de Portugal.
Então, a partir daí foram muitos os motins, conspiração, revoltas e rebeliões no decorrer da história do domínio português sobre o Brasil, nos séculos XVII e XVIII. Dentre estes movimentos alguns destacaram-se por assumirem nitidamente a Independência do Brasil.
Como cabe citar a conjuração Mineira, onde os conjurados planejavam instaurar um movimento de separação da Capitania de Minas Gerais, instalar um governo republicano unitário, mas como todo levante de natureza contrária aos ideais da Coroa Portuguesa, os acusados foram a julgamento no qual dos 34 julgados, apenas Joaquim José Xavier da Silva foi condenado a forca por ser considerado indigno da piedade e clemência reais.
Dez anos depois outro movimento de caráter separatista, destacou-se na Bahia, em 1788. Uma manifestação que ficou conhecida como Conjuração Baiana, que tinha por objetivo promover mudanças revolucionárias sociais. Mais um movimento esmagado pela força de Portugal. Dentre os quatro membros condenados ao enforcamento, destaca-se Luis Gonzaga das Virgens e Veiga.
em 1816, é a vez dos pernambucanos liderarem uma revolta, a chamada Revolução Pernambucana, com a finalidade de proclamar uma República. Foi a única das rebeliões que conseguiu tomar o governo da capitania e constituir um governo provisório durante 75 dias, até então ser também suprimido pelas forças de Portugal.
Outros fatores vêm contribuir para o processo de independência do Brasil: a vinda da família real portuguesa para o Brasil em 1808, no qual a colônia passou por inúmeras transformações, dentre essas adquiriu autonomia administrativa, por esse fator é que o inicio do processo de independência é associado a chegada da corte portuguesa. Pois para sediar a mesma, a colônia necessitaria passar por transformações que geraria mais adiante o progresso.
Nesse período começam a surgir:
Banco do Brasil;
Universidade;
Biblioteca;
Teatros;
Hospitais;
Jardim botânico;
Reino Unido a Portugal e Algarves
Em 1820, a Corte Portuguesa foi obrigada a regressar a Portugal. Então D. Pedro ficou como príncipe regente e desobedecendo às ordens impostas por Portugal, no que se referia recolonizar o Brasil, D. Pedro foi apoiado pelo Partido Brasileiro na pessoa de José Bonifácio e rompeu oficialmente no dia 7 de setembro de 1822 com Portugal.
Ficou claro que o caráter de herói D. Pedro só ganhou porque após a proclamação da república, que foi um acontecimento elitista, precisava exaltar a figura de um homem que desse a nossa história o símbolo de herói.
Pedro apenas oficializou o que de fato já ocorrera, apenas como disse o grande Caio Prado Júnior, o processo de independência foi um arranjo político, entre as elites, os homens que dirigiam o poder estavam empenhados em manter a ordem, evitar a anarquia e combater os excessos do povo, ou seja, organizar um Estado sem colocar em risco o domínio econômico e social, mas sim manter a estrutura do estado baseado no trabalho escravo, de aparência liberal construída pela elite que ocultava a miséria e a escravidão da maioria dos habitantes do Brasil.
Texto escrito pela professora de História Andréia Ângela de Lima Silva.
